"Quando a noite cai,
E os demonios são soltos pela escuridão,
Os olhos são fechados pela penumbra densa e nada abala mais um céu estrelado.
Então meus medos eu recolho e corro atras daquilo que me atrai.
Dez segundos, ou mais, de pura adrenalina,
Aliás a aventura tem totalmente seu gosto,
A irresponsabilidade, totalmente meu oposto, fazem a reflexão do que sou.
Lá vem ele com a mão no bolso de seu jeans desbotado.
Não tem um grande ego, mas algo que fervilha minhas certezas e minha compreensão.
Que inunda a garota culta e correta.
Eu caminho confiante. Meu olhar recai pelas besteiras que fiz. Tento não fazer novamente.
Eu respiro aquela ar arrepiante que me envolveu.
Eu procuro estar cada vez mais perto,
Quero envolver-me pelo perigo.
Quero enforcar-me nos deslizes corriqueiros.
Me abrace e me faça esquecer tudo o que sou.
Se a conciência me doer hoje será tão mais tarde,
Porque agora só quero sentir o prazer de estar aqui.
Estou contando as horas para te encontrar, só mais um beijo, só mais uma noite.
Mas eu sei que você irá me atrair novamente.
Porque é esse seu poder sobre mim,
De me encontrar cada vez mais louca por você,
E resistindo cada vez menos...
Quando te encontro perco a noção do certo,
Perco a noção dos ideais,
O desejo por você que me atormentou o dia todo me deixa insana,
Emaranhada em motivos bobos por lembrar-te
Enclausurada na vontade que não cessa.
Quando te encontro nada mais importa.
Porque se importar que importe amanhã.
Pois hoje estou alienada demais
Na gana de perder-me em seus braços e em seus lábios mais uma vez...
Só mais uma vez..."
(Lembrança dos bons tempos...)
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