11 julho 2011

->Doce Helena...

Eu lembro quando a vi pela primeira vez,
O vidro aberto do carro e seu cabelo a voar
A voz quente e o jeito de se mover.
Ela olhou tão profundamente que me afundei 
Ela sorriu tão ingenuadamente que me perdi.
Ela se apresentou e eu estagnei.
Ela sorriu e eu me entreguei. 


E eu só pensava :
Ah doce e desejável Helena,
Ah, eu terei ela esta noite.


A noite tão esperada enfim despontou
Então quando ela lentamente chegou perto de mim,
Sussurrava o que achava das estrelas e das coisas insanas,
Tão insano ficava era eu.
Helena irresistível. Helena tão impiedosa entrou em meu coração.
Helena poderosa quebrou os muros de gelo em meus sentimentos.
E quando encostou seus lábios nos meus
Lentamente se entregando a mim.
Tão quente e tão pura.
Eu perdi o rumo e encontrei o ápice.
O clímax de viver uma coisa boa. 


E enquanto eu voltava para casa eu gritava:
Ah, doce e desejável Helena.
Ah, ela foi minha esta noite. 


Mas procurei Helena depois
E ela desapareceu junto com minha felicidade.
Helena partiu para algum lugar indefinível.
Partiu junto com meus desejos.
Procurei em cada esquina e em cada parte.
O primeiro amor de um homem é assim.
Desfaz as estruturas...


Depois deste fato,
Um pequeno rascunho perfeito 
Em meu script do destino
Ela ficou na memória. 
Ela ficou em meus devaneios em que vivo a suspirar.
-Ah doce e desejável Helena
Ah eu nunca mais a terei em nenhuma noite sequer...

Um comentário:

Folhetim Cultural disse...

Texto muito bom, ótimo! Sensacional...