13 julho 2011

->Quando a noite cai...

"Quando a noite cai,
E os demonios são soltos pela escuridão,
Os olhos são fechados pela penumbra densa e nada abala mais um céu estrelado.
Então meus medos eu recolho e
 corro atras daquilo que me atrai.
Dez segundos, ou mais, de pura adrenalina,
Aliás a aventura tem totalmente seu gosto,
A irresponsabilidade, totalmente meu oposto, fazem a reflexão do que sou.
Lá vem ele com a mão no bolso de seu jeans desbotado.
Não tem um grande ego, mas algo que fervilha minhas certezas e minha compreensão.

Que inunda a garota culta e correta.
Eu caminho confiante. Meu olhar recai pelas besteiras que fiz. Tento não fazer novamente.
Eu respiro aquela ar arrepiante que me envolveu.

Eu procuro estar cada vez mais perto, 


Quero envolver-me pelo perigo.
Quero enforcar-me nos deslizes corriqueiros.
Me abrace e me faça esquecer tudo o que sou.
Se a conciência me doer hoje será tão mais tarde,
Porque agora só quero sentir o prazer de estar aqui.
Estou contando as horas para te encontrar, só mais um beijo, só mais uma noite.
Mas eu sei que você irá me atrair novamente.
Porque é esse seu poder sobre mim,
De me encontrar cada vez mais louca por você,
E resistindo cada vez menos...


Quando te encontro perco a noção do certo,
Perco a noção dos ideais,
O desejo por você que me atormentou o dia todo me deixa insana,
Emaranhada em motivos bobos por lembrar-te
Enclausurada na vontade que não cessa.
Quando te encontro nada mais importa.
Porque se importar que importe amanhã.
Pois hoje estou alienada demais
Na gana de perder-me em seus braços e em seus lábios mais uma vez...
Só mais uma vez..."






                                                                                                                   (Lembrança dos bons tempos...)

11 julho 2011

->Doce Helena...

Eu lembro quando a vi pela primeira vez,
O vidro aberto do carro e seu cabelo a voar
A voz quente e o jeito de se mover.
Ela olhou tão profundamente que me afundei 
Ela sorriu tão ingenuadamente que me perdi.
Ela se apresentou e eu estagnei.
Ela sorriu e eu me entreguei. 


E eu só pensava :
Ah doce e desejável Helena,
Ah, eu terei ela esta noite.


A noite tão esperada enfim despontou
Então quando ela lentamente chegou perto de mim,
Sussurrava o que achava das estrelas e das coisas insanas,
Tão insano ficava era eu.
Helena irresistível. Helena tão impiedosa entrou em meu coração.
Helena poderosa quebrou os muros de gelo em meus sentimentos.
E quando encostou seus lábios nos meus
Lentamente se entregando a mim.
Tão quente e tão pura.
Eu perdi o rumo e encontrei o ápice.
O clímax de viver uma coisa boa. 


E enquanto eu voltava para casa eu gritava:
Ah, doce e desejável Helena.
Ah, ela foi minha esta noite. 


Mas procurei Helena depois
E ela desapareceu junto com minha felicidade.
Helena partiu para algum lugar indefinível.
Partiu junto com meus desejos.
Procurei em cada esquina e em cada parte.
O primeiro amor de um homem é assim.
Desfaz as estruturas...


Depois deste fato,
Um pequeno rascunho perfeito 
Em meu script do destino
Ela ficou na memória. 
Ela ficou em meus devaneios em que vivo a suspirar.
-Ah doce e desejável Helena
Ah eu nunca mais a terei em nenhuma noite sequer...

-> Desejo

Nem preciso dizer... 
Que morro de desejo toda vez que te vejo.
Que me arde o coração, e a sanidade,
Que me perco em querer-te.
Me  perco em estar a pensar.

Queria...
Que nossos destinos não estivessem amarrados em direções opostas.
A vidas diferentes.
Como faço para tirar você dos meus pensamentos?
De criar situações loucas e excitantes em que estamos sozinhos.
Você abala o que sou,
O homem que me distrai,
O homem que me cega.
Tão mais que coisas proibidas,
Tão mais do que estar em ocasiões estranhas.

Eu te odeio pelo fato de não me deixar dormir, 
E seu perfume ficar preso em minha roupa toda vez que te encontro.
Eu te adoro, porque a aventura me seduz,
Eu lhe desejo porque és assim....
Irresistivel.